domingo, 21 de outubro de 2012

A IMPORTANCIA DA INTERCESSÃO

Os historiadores que se ocupam de falar do Avivamento Pentecostal no presente século, são unânimes em mencionar a Rua Azusa 312, em Los Angeles, California, em 1906, como o centro irradiador de onde o avivamento se espalhou para outras cidades. O Pastor William J. Seymour, que servia naquela igreja, não era um pregador eloqüente; porém, seu coração ardia de zelo pela pureza da Obra do Senhor, e sua mensagem era vivificada pelo Espírito Santo. Ele pregava a Palavra de Deus, anunciava a promessa divina, o batismo com o Espírito Santo, e em seguida, voltando a sentar-se em sua cadeira no púlpito, colocava o rosto entre as mãos, e no decorrer dos trabalhos ele não parava de intercerder, e de pedir a Deus que operasse de maneira extraordinária nos corações dos ouvintes. O que acontecia então, é inexplicável: o poder de Deus caía sobre a congregação; a convicção das verdades divinas inundava os corações; o desejo de santidade dominava as almas; e, repentinamente, brotavam louvores dos corações; muitos eram batizados com o Espírito Santo, falavam em novas línguas; outros profetizavam; outros cantavam hinos espirituais.
Vê-se, assim, a importância da intercessão. É isto o que a nossa Igreja vem agora realizando durante os cultos. Abençoados sejam os(as) irmãos(ãs) que se ofereceram para estar em oração, e Louvado seja Deus por mais esta visão e luz. Cremos, que o mover do Espírito Santo se tornará cada vez mais intenso durante os cultos. Amém!
Colaboração do irmão Roberto Basto.

Publicado no Informativo UNIMEC nº 12, outubro, 2007. IEMCANAÃ.
Resumo com base em matéria da Revista Lições Bíblicas. ED, CPAD, 3º trimestre de 2006.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

PERFIL DE UM MINISTRO – partes I a III

Trabalho realizado para o Seminário de Teologia-SPN
“Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja.”(1 Tm 3.1)

PARTE I
O verdadeiro Ministro deve proclamar o evangelho com amor e trazendo as Boas Novas da Salvação, ou seja, levando a Palavra de Deus ao público, ensinando-a com base na Bíblia Sagrada, com o intuito de fazê-lo entender claramente a Palavra, com convencimento (fé), possibilitando a conversão das pessoas ao cristianismo (1 Tm 4.6).

A PREGAÇÃO
Sua pregação deve ser bíblica, e levando as pessoas ao arrependimento dos seus pecados e à aceitação de Cristo Jesus como seu único salvador. É como dizia João Evangelista na sua pregação: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus” (Mt 3.2), e Jesus em Jo 14.6: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida”. Ninguém vem ao Pai senão por mim.”

CARACTERÍSTICA DO PREGADOR
O pregador deve ter como característica principal proferir a Palavra  mantendo a relação triangular:  pregador » Deus » ouvinte, sempre no propósito de oferecer uma mensagem que possa levar o ouvinte a Deus. A palavra de Deus diz que a fé vem pelo ouvir a Palavra.

Podemos enumerar ainda diversas outras características:

DO PONTO DE VISTA ESPIRITUAL
• Ter chamado para a obra (Mt 28.19);
• Conhecer Deus:  (At 4.13);
• Ter mensagem (At 5.20);
• Ter unção (2 Rs 2.9);
• Ter autoridade/ousadia (Mc 1.21). 

 DO PONTO DE VISTA TÉCNICO
• Dom da Palavra (Rm 12.6-8);
• Conhecimento da Palavra (2 Tm 2.15);
• Manejo da Palavra (2 Tm 2.15);
• Guardar a Palavra no coração (Sl 119);
• Instrumento (2 Tm 2.15).

PARTE II
DO PONTO DE VISTA ÉTICO (algumas das coisas que não deve fazer)
• Uma segunda apresentação;
Manter a mão no bolso ou na cintura;
• Molhar o dedo na língua para virar as páginas da Bíblia;
• Exibir lenços sujos;
• Usar roupas extravagantes;
• Praticar gestos impróprios;
• Contar anedotas, ou usar vocabulário vulgar;
• Deixar de fazer leitura do texto (a leitura deve ser com todos de pé);
• Chegar atrasado;
• Querer aparecer.

QUANDO CONVIDADO PARA PREGAR EM OUTRA IGREJA
• Levar em conta as normas doutrinárias, litúrgicas e teológicas da Igreja em questão;
• Evitar a abordagem de questões teológicas muito complexas;
• Não pedir que a congregação faça algo que não esteja de acordo com os preceitos;
• Procurar estar dentro dos padrões da denominação;
• Procurar dar conotação evangelística às mensagens;
• Respeitar o horário (mesmo que seja pouco tempo);
•Conversar sempre com o Pastor da Igreja antes do início do culto.

QUANTO AOS SEUS DEVERES
Os deveres se encontram narrados em 1 Tm 3. 2-7.

QUANTO AO SERMÃO
• Observar a estrutura do seu sermão, que deve ter: alvo ou objetivo, texto bíblico, tema, introdução, corpo, conclusão e apelo;
• Observar os tipos de sermão que podem ser: temáticos, textuais, expositivos;

QUANTO AO TEXTO BÍBLICO
• O texto dá ao sermão a autoridade da Palavra de Deus;
• O texto constitui a base e a alma do sermão;
• Através da pregação por texto, o pregador ensina a Palavra de Deus;
• O uso do texto ajuda os ouvintes a reter a idéia principal do texto;
• O texto limita e unifica o sermão;
• Permite uma maior variedade das mensagens;
• O texto é um meio para a atuação do Espírito Santo.

PARTE III
8 - QUANTO À EXEGESE
8.1 - Ler o texto em voz alta, comparando com versões diferentes para maior compreensão;
8.2 - Reproduzir o texto com suas próprias palavras;
8.3 - Observar o texto imediato e remoto;
8.4 - Verificar a linguagem do texto (história, milagre, ensino, parábola, etc);
8.5 - Pesquisar o significado das principais palavras;
8.6 - Fazer anotações;
8.7 - Pesquisar o contexto (época, país, costumes, tradição, etc);
8.8 - Perguntar sempre: onde? O que? Quem?
8.9 - Organizar o texto em seção principal e secundária;
8.10 - Resumir com a seguinte frase: “o assunto mais importante deste texto é”.

9 - QUANTO AO TEMA
9.1 - Deve conter a idéia principal e o objetivo da mensagem, ser estimulante, despertar o interesse, a curiosidade, a atenção, ser claro, simples e preciso, oportuno e obedecer ao texto;
9.2 - Pode ser dos tipos: interrogativo, lógico, imperativo e enfático.

10 - QUANTO ÀS ILUSTRAÇÕES
10.1- São recursos usados para o enriquecimento e esclarecimento de uma mensagem;
10.2 - Oferecem uma história ou parábola para ensinar alguma coisa;
10.3 - A ilustração não substitui o texto bíblico, apenas, serve como um recurso didático para facilitar o entendimento do texto;
10.4 - Podem ser: históricas e contextuais, de conhecimento intelectual, metafórica ou alegórica, e de experiência pessoal.

11 - QUANTO AO APELO
11.1 - O apelo ou chamada deve ocorrer logo após a pregação;
11.2 -  Temos dois tipos de apelo:
11.2.1 - Conversão ou reconciliação, aos ímpios e aos desviados;
11.2.2 - Restauração, que é dirigido à Igreja.

12 - QUANTO AO ENSINO
12.1 - Deve ensinar sempre com base na Palavra de Deus, que é a Bíblia Sagrada.
12.2 - O ensino requer pesquisas e conhecimento da Palavra;
12.3 - Deve ensinar com o objetivo de esclarecer o público e de fazê-lo absorver os ensinamentos sobre a Palavra de Deus (aprender e apreender);
12.4 - Como a pregação, o ensino deve ser para a honra e glória de Deus.

Aluno: Roberto Basto Nunes

BIBLIOGRAFIA
Apostila do curso;
Livro: Ministrando a Palavra de Deus;
Bíblia Sagrada.

Recife, 25 de março de 2006.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

JEJUM - UM REFORÇO À ORAÇÃO


Texto bíblico: Esdras 8.21-23; Isaías 58.4-11.

INTRODUÇÃO
O jejum é um valioso e eficaz recurso espiritual, aliado à oração e utilizado pelo povo de Deus, de modo sistemático, e em situações difíceis de suas vidas. Para ele ser aceito é preciso que seja acompanhado de justas e piedosas intenções. O jejum não é penitência, mas sim um sacrifício vivo e agradável a Deus. Quando o povo de Israel se humilhava e buscava a Deus com oração e jejum era vitorioso nas batalhas. O próprio Deus ordenara a Israel que jejuasse contritamente (arrependidamente), com boas intenções no coração, no solene e nacional ‘Dia da Expiação’ (dia em que o sumo sacerdote hebreu apresentava o sacrifício de reparação das culpas, por ele mesmo e por toda Israel) (Lv 23.27-32).

O QUE SIGNIFICA JEJUAR (segundo o dicionário teológico da CPAD): É abster-se total ou parcialmente de alimento (acompanhado de justas e piedosas intenções no coração) durante determinado período, para fins de aprimorar o exercício da oração, da meditação e da proximidade com Deus.

O SIGNIFICADO BÍBLICO DO JEJUM
1. Como expressão de arrependimento (1 Sm 7.2–6,8). O povo de Israel pecara contra Deus de tal forma que a nação sofreu grande derrota sob intenso ataque dos Filisteus. Entretanto, a arca do Senhor, capturada, causou grandes prejuízos aos inimigos ao ser levada como troféu. Castigados duramente por Deus, os incircuncisos filisteus resolveram devolvê-la. Mas o pecado do povo era tanto, e também o medo pavoroso de novos castigos divinos, que o objeto sagrado não pode ser levado ao santuário, em Siló, tendo ficado na casa de Abinadabe, em Quiriate-Jearim, próximo a Jerusalém, durante nada menos do que 20 anos.

1.1 - A exortação do profeta Samuel: O Profeta Samuel era um homem de Deus, exortou o povo a converter-se, a retirar os ‘deuses estranhos’ de seu meio, preparar o coração diante do Senhor e servi-lo incondicionalmente. Como resultado daquela grave e solene exortação, o povo humilhou-se e deu prova disso orando e jejuando (1 Sm 7.3,6).

* De nada adianta orarmos e jejuarmos se permanecermos nos maus caminhos. Primeiramente, precisamos consertar o nosso altar.

1.2 - A vitória alcançada: (1 Sm 7.6,9-10). Observe que o Jejum precedeu de uma atitude anterior e interior de arrependimento e obediência a Deus. Assim, hoje, o coração quebrantado, arrependido e submisso, são pré-requisitos para que se alcance o objetivo desejado. Se queremos ver a nossa família vitoriosa, é necessário que busquemos a Deus constantemente. A vontade de Deus é que todos se convertam e se despojem dos “deuses estranhos” que são, além de imagens de pseudos “santos”, a vaidade pecaminosa, os hábitos escandalosos, o orgulho, o egoísmo, a murmuração, as mágoas, a má língua, os ressentimentos, a rebeldia, a insubmissão e o egocentrismo.

* Procura viver em permanente santificação.

2. Como busca da orientação divina (comunicação com Deus).

2.1 - o exemplo de Neemias (Ne 1.4). Neemias passou momentos difíceis quando soube das tristes e decadentes condições de abandono, miséria e destruição em que se encontrava Jerusalém. Então,antes de tomar qualquer decisão, recolheu-se em oração e jejum”. Este é um grande exemplo para os obreiros do Senhor nos tempos atuais. As obras do Senhor necessitam de obreiros consagrados e dignos de sua sublime missão. O apóstolo Paulo ressalta que a prática do jejum deveria ser a característica do obreiro recomendável em tudo (2 Co 6.3-7).

2.2 - O exemplo de Cornélio (At 10). Cornélio era um centurião (militar) romano de Cesaréia e temente a Deus. Buscava ao Senhor, junto com a sua família através de orações, boas ações e jejum, pois que desejava encontrar o verdadeiro caminho. Em certa ocasião apareceu-lhe um anjo do Senhor ordenando que chamasse Pedro. Simultaneamente, o Senhor avisou a Pedro que ele receberia tal convite, através de três varões, para ir à casa de Cornélio, e o orientou sobre a sua obra e missão naquela casa. Lá Pedro pregou o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e o poder de Deus manifestou-se, e todos os que lá estavam foram batizados no Espírito Santo com a evidência de falar em outras línguas (At 10.44-48).

* Persevere (insista) no jejum e na oração, mas sempre de coração limpo, para que suas petições sejam recebidas e atendidas.

3. Diante da ação do maligno (Mt 4.1-11; Mt 17.14-21). Diante da “tentação no deserto”, logo após o batismo nas águas por João Batista, Jesus recorreu à oração, ao jejum e à Palavra, durante 40 dias e quarenta noites. Por isso venceu todas as investidas do maligno sobre a sua vida. Em outra passagem, após descer do Monte da Transfiguração, encontrou um pai aflito que lhe suplicava pela libertação de seu filho endemoniado. Os discípulos já haviam tentado expulsar aqueles demônios, porém, sem êxito. Jesus, após repreender a incredulidade de todos, expulsou os demônios e livrou o menino daquela opressão. Os discípulos então perguntaram: por que não pudemos nós expulsá-los? Jesus lhes respondeu: “Por causa da vossa pequena fé... (Mt 17.20ª). Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e jejum”  (Mt 17.21).

4. Nas lutas do dia-a-dia. Na vida diária nos deparamos com situações que não são resolvidas somente com oração. É uma filha que se prostitui com o namorado, ou possui amizades ruins, é um filho que se droga, é um marido que bebe, que tem mulheres na rua e que quando chega em casa bate na mulher, bate nos filhos e quebra tudo dentro de casa, é uma mulher que também quando sai faz uma porção de bobagens, etc. É preciso orar e jejuar para vencer esta casta de demônios. O jejum e a oração são poderosas armas espirituais para se combater a ação do inferno nos lares, mas muitas vezes é preciso a ajuda de outros irmãos, bem como a oração da Igreja. É preciso também ler sobre as Armaduras de Deus (Efésios 6.10-18).

* É poderosa a oração dos crentes, quando reunidos em nome do Senhor Jesus, dentro de um mesmo propósito.

5. O jejum e a condição física do crente. Além de uma vida espiritual consagrada, é preciso que o crente observe alguns cuidados no que diz respeito ao jejum. Se a pessoa estiver doente ou com debilidade física, não deve fazer jejum. Também não se deve fazer por um tempo exagerado, acima daquilo que cada um pode suportar, para que não venha adoecer, pois o jejum exagerado não irá apressar a resposta divina (Deus não quer mais penitências, mas sim, obediência e dedicação). O jejum pode ser: total – sem comida alguma e sem bebida; parcial – sem comida mas com água;  deixar de comer alguma coisa que se goste muito por algum tempo, ficar sem ver televisão, ficar sem usar a internet, etc.

A ESPIRITUALIDADE DO JEJUM
Em Isaías 58.1-14 (lido em parte no início), está registrado o que Deus considera como jejum espiritual. Ali aprendemos a diferença entre o falso e o verdadeiro jejum. Quem se propõe jejuar e ser aceito diante de Deus, deverá primeiro abster-se da prática do mal e das atitudes que não agradam ao Senhor. Assim, resumidamente, recomenda o Senhor:  “...que devemos abandonar o pecado, a opressão e cuidar dos necessitados”, para experimentarmos bênçãos inigualáveis (Is 58 6-8,11). A Palavra também, diz em Mt 6.16-18, que devemos nos manter quietos em relação ao nosso jejum; não sair anunciando nem se vangloriando por estar jejuando.

* o jejum só tem valor se estivermos em plena comunhão com Deus e com o próximo.

sábado, 17 de março de 2012

A PROTEÇÃO DE DEUS

Trabalho realizado para apresentação no Seminário Teológico Pentecostal do Nordeste.

Texto Bíblico: Salmo 91.11,12, que diz: “Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos” – “Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra”.

PROPOSIÇÃO: A segurança daquele que se refugia em Deus.

OBJETIVO: Fazer os ouvintes compreenderem e buscarem a proteção do Senhor.

INTRODUÇÃO (OU EXORDIO):
"Deus é o nosso refúgio (esconderijo) e fortaleza (lugar seguro), socorro bem presente (sempre presente) na angústia" (Sl 46.1). Os anjos do Senhor são seus servos e nossos conservos e uma das suas funções é proteger os crentes (Hb 1.14). Nas escrituras há exemplos de anjos guardiões (Dn 6.22; 1 Rs 19.5). Contudo, não há indicação bíblica de que haja um anjo designado por Deus para cuidar de cada crente. Eles também podem ser mensageiros de Deus (Mt 2.13). Não são visíveis, exceto em ocasiões especiais (Lc 2.9). Esses versículos do Salmo 91 foram citados por Satanás quando tentou Jesus no deserto por 40 dias (Mt 4.6).

TÓPICO: Deus é a nossa proteção, porque:
1 – É um esconderijo;
2 – É uma fortaleza (abrigo);
3 – É um escudo (proteção);
4 – É livramento (protege-nos de todos os perigos e dificuldades).

1 – DEUS É UM ESCONDERIJO: O povo de Israel quando saía para a guerra, quase sempre se defrontava com exércitos mais fortes e maiores que o seu. Por isso, os Judeus se escondiam em cavernas no alto das rochas, para se livrarem dos ataques em campo aberto e para terem melhor visão dos inimigos. Assim é o cristão, que sempre procura um esconderijo quando a situação é de luta. O esconderijo seguro do cristão é o Senhor Jesus, pois quem está no "aprisco de Cristo", está abrigado. O salmista sempre ressalta a "proteção divina" em seu favor (Sl 17.8; 27.5; 31.20). E mais, Deus provê proteção contra o ataque de qualquer inimigo para “aquele que habita no esconderijo do altíssimo” (Sl 91.1a).

2 – DEUS É UMA FORTALEZA: Fortaleza é uma trincheira ou muralha que nos oferece abrigo, segurança e fortificação contra os inimigos em tempos de guerra. Quando o salmista diz: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza” ele está fazendo uma comparação para que possamos entender o que significa estar abrigado no Senhor. O Senhor é pois, uma fortaleza inexpugnável (invencível), indestrutível, inabalável, e por mais forte que o inimigo se apresente com suas poderosas armas, ele será sempre derrotado, em nome de Jesus, pois que Jesus é o Senhor Todo-poderoso (Sl. 24.8; Mt 28.18); Is 59.19: “Vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor se arvorará contra ele”.

3 – DEUS É UM ESCUDO: O escudo era uma peça da armadura antiga que resguardava o corpo do guerreiro simbolizando uma proteção em qualquer circunstância de guerra, como ainda é nos tempos atuais em confrontos diretos, como vemos nos conflitos de rua (Sl 33.20; 84.11). A verdade se interpõe entre nós e o mal, atuando em nosso favor (Sl 91.4). A verdade é a Palavra de Deus que está na Bíblia Sagrada, com seus preceitos e promessas. Assim está registrado em PV 30.5: “Toda palavra de Deus é pura, escudo é para os que confiam nele” e nos Sl 119.11: “Quem conhece a verdade e a obedece estará protegido por ela”. Deus concede proteção para os seus filhos nas mais diversas situações de perigo; basta estarmos convictos de que fazemos parte do seu reino. Quem está sob o abrigo de Deus não há de temer espantos noturnos ou diurnos, nem setas malignas, nem calamidades, nem mortandade, nem viver impressionado por crendices de maldição da família. Os verdadeiros cristãos estão cobertos por “suas asas” (Sl 91.4).

4 – DEUS É LIVRAMENTO (protege-nos de todos os perigos e dificuldades): a Bíblia diz que o cristão está sujeito às mesmas condições de vida e vicissitudes (mudanças, instabilidades) que o descrente, porém, com uma diferença: nós somos participantes do Reino de Deus e, por isso, estamos abrigados. Nunca sofreremos mais do que podemos suportar, porque sabemos que Deus está no controle de tudo, e, assim, diz a palavra em 1 Co 10.13: “Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis; antes com a tentação dará também o escape, para que possais suportar”. Já o descrente se desespera, se desestrutura, porque não tem em quem confiar. Quer nas tentações, nas perseguições, nas calamidades, nas horas de angústia, ou em qualquer situação de perigo, o cristão sabe que “o Senhor dará ordem aos seus anjos a seu respeito” (Sl 91.11 a).

CONCLUSÃO: "Quem está abrigado em Jesus sente-se seguro" (Sl 23.1).

“Deus está sempre disposto a nos cobrir com as suas asas e nos conceder abrigo. Busca teu abrigo em Deus, confia nEle, porque Ele tudo fará!”

Ev. Roberto Basto
IBVB-PE, MAIO/2009.